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Já em tempos aqui demos contas em vários artigos publicados ao longo dos anos quão pouco interessantes costumam ser as contas de poupança especiais para crianças criadas pela generalidade dos bancos a operarem em Portugal. Os leitores mais atentos notarão, por exemplo, que no nosso ficheiro com os melhores depósitos a prazo do momento, não estamos a incluir depósitos com restrições de idade dos beneficiários. Uma das razões que nos leva a ignorar esta oferta espe´cifica tem a ver precisamente com a fraca remuneração oferecida para depósitos que tipicamente até podem ter longos períodos de imobilização do capital depositado.
A Deco Proteste tem feito ao longos dos anos um estudo comparado precisamente sobre estas contas e acaba de publicar as conclusões mais recentes. Ainda que o referido estudo comparativo esteja reservado a assinantes, a conclusão global mantêm-se em mais um ano como se comprava nesta citação:
“(…) Se quer amealhar uma poupança para os filhos, “esqueça os depósitos especiais para crianças”, alerta a PROTESTE INVESTE de maio. Rendem menos do que os depósitos a prazo tradicionais. (…)”
Contrariamente ao que ainda se vai passando com os depósitos a prazo convencionais, segundo a Deco as contas das crianças remuneram com taxa de juro (líquidas?) inferiores à inflação. Ou seja, no final, o dinheiro depositado vale menos do que quando lá o depositou.
É caso para ponderar muito bem se a melhor opção não será apostar em dívida pública (certificados do tesouro) ou em depósitos convencionais com melhores taxas. Depósitos “especiais” por oferecem mealheiros e/ou bugigangas podem ser um pobre engodo. Compare e estude um pouco antes de se decidir e… bons negócios!