Da diversificada informação financeira disponibilizada pelo Banco de Portugal na mais recente edição do Boletim Estatístico (novembro de 2012) destacamos a evolução dos depósitos a prazo que apresentam um reforço de algumas tendências.
Por um lado a tendência de longo prazo para uma redução das taxas de juro passivas a través das quais a poupança é remunerada. Por outro a manutenção de um movimento recente que indica uma diminuição do volume global de dinheiro depositado pelas famílias e, finalmente, relacionado com esta, uma redução dos novos depósitos que têm sido constituídos ao ponto de não compensarem os levantamentos.
Ainda assim, o valor global dos depósitos por parte das famílias rondará entre 75% e 80% da riqueza gerada em Portugal num dado ano, ou seja, €130,5 milhões.
Menos depósitos a prazo e com taxas mais baixas
Tal como antecipámos em artigos anteriores, é de esperar uma forte desaceleração da inflação durante 2013, muito provavelmente mais intensa do que a eventual descida das taxas de juro pelo que é razoável antecipar que, apesar de remunerarem a taxas de juro mais baixas, em termos real, ou se poder de compra ganho, os depósitos sejam, em 2013, mais interessantes do que têm sido até aqui ao longo de 2012. Quanto a demais factores de risco é acompanhar a evolução da política económica europeia em mundial. mais detalhes sobre depósitos a prazo no nosso sítio irmão, o “Melhores Depósitos a Prazo” e na nossa base de dados em excel com mais de 250 depósitos.