Receita a desacelerar e despesa em queda. Com a avançar do ano as distorções provocadas por diferentes calendários de IRS, pagamento de dívida, duodécimos, etc, vão-se esbatendo e a imagem da síntese de execução orçamental tende a reflectir de forma mais fiel como estamos em relação ao ano anterior. Ainda assim só temos Janeiro a Maio, nalgumas parcelas, Abril e, por exemplo, em relação à receita, a distorção imposta por diferentes prazos de reembolso do IRS em 2010 e 2011 estará a enviesar muito significativamente os números, empolando os actuais.
Para já a Síntese de Execução Orçamental de Junho de 2011 hoje publicada permite acalentar alguma moderada esperança de que poderá ser possível cumprir com o comprometido, mas nada está garantido.
” (…) A receita efectiva cresceu 6,9%, face ao mesmo período do ano precedente, sendo de salientar o contributo da receita fiscal de 5,4 pp. para este resultado.
A despesa efectiva do Estado registou um decréscimo de 7,2% em termos homólogos, enquanto que a VH da despesa efectiva primária se situou em -5,7%. (…)”