Menos de 1% da população participa nos partidos (nos EUA são 18%)

Estamos em pleno processo eleitoral e a atravessar aquele que me parece ser um dos pontos mais negativos na relação entre eleitores e partidosn a história da nova recente democracia.

A sensação de frustração e de impotência para alterar a forma como a actividade política interage com a nossa vida quotidiana é relativamente comum. O que fazer quando o voto parece não ser suficiente, quando a identificação efectiva com uma escolha eleitoral se faz em muitos casos por uma complicado e insatisfatória exclusão de partes ou quando o exercício do voto se faz demonstrando pelo voto branco ou nulo que se está disponível para uma escolha informada mas não se encontra a quem, em consciência, delegar o poder da nossa representação política?

O título é uma simplificação do que se pode encontrar na apresentação que se segue. Será que a adesão massiva aos partidos políticos não poderá ajudar a construir uma nova cidadania e a alterar profundamente o funcionamento interno e a capacidade de intervenção mais realista e alinhada com a sociedade dos próprios partidos?

Os partidos não deveria ser constituídos, na primeira linha, por aqueles que supostamente pretendem representar?

Como podemos ter a certeza de que os nossos interesses e razões são ouvidos se ninguém que não o aparelho e os profissionais está dentro dos partidos para os dinamizar?
Cada um com a sua disponibilidade e todos com o respectivo espírito crítico e total independência intelectual e de vontade podemos fazer a diferença?

Veja estas mesmas perguntas e outra num vídeo do TEDx onde o orador é João Nogueira dos Santos:


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