Às vezes não passam pela cabeça dos aforradores certas ideias que são naturais noutros contextos. Em tempos, fruto dos contratos monopolistas de uma economia centralizada, negociar o contrato da eletricidade era impossível. Com a televisão acontecia o mesmo, aliás, não havia alternativas e essa tradição ficou durante muito tempo, mesmo depois de surgirem vários operadores e de se integrarem serviços. Contudo, o cenário foi mudando, hoje o consumidor é mais ativo e está habituado a beneficiar dessa pro-atividade. É já muito mais frequente regatearmos preços mesmo na aquisição deste tipo de serviços. Discutir spreads de créditos, por exemplo, é já uma atividade natural para quem procura dinheiro emprestado. E negociar taxas de juro de depósitos a prazo?
Esta é a sugestão/questão colocada recentemente pela DECO da qual encontramos nota numa notícia do Negócios (“Deco: Negociar taxas de juro dos depósitos a prazo rende 7 vezes mais“) e da qual resulta que, se é verdade que os melhores depósitos existentes no momento, no mercado, mantêm essa condição, há muitas instituições financeiras que se e só se o cliente desencadear uma negociação, alteram de forma substancial os valores da remuneração face aos tarifários publicados.
Assim sendo, recomendamos aos nossos leitores que seguem as atualizações habituais da nossa base de dados com depósitos a prazo que não se dispensem de tentar ir além da tabela. Pior, seguramente, não ficarão.
Por falar em base de dados de depósitos a prazo, contamos iniciar a atualização de Outubro/Novembro muito em breve. Assim que houver novidades daremos disso notícia. Entretanto… Bons Negócios!