Segundo lê-mos no Negócios, Banco Central Espanhol passou das ameaças à acção e irá penalizar os bancos que ofereçam taxas de juro acima dos 3,1%. Eis um excerto da notícia:
“(…) Para terminar, de vez, com a guerra que já dura há mais de um ano, quando o Banco Santander a iniciou, o Banco de Espanha e o Ministério da Economia decidiram que irão aplicar uma coima às instituições que oferecerem contrapartidas elevadas. E definiram um patamar.
A referência será a média da Euribor a seis meses acrescida de 150 pontos base, não podendo ser superior a este somatório. Ou seja, como salienta o “Cinco Días”, actualmente uma instituição financeira poderia pagar um juro máximo de 3,1%.
As propostas do Banco de Espanha e do Executivo incluem a aplicação de uma taxa a aplicar à banca sobre depósitos com prazo fixo sobre remunerações de poupanças a juros superem determinados patamares de rendibilidade. (…)””
Por aqui estamos a ter imensas dificuldades em entender esta como uma medida corrente ou mesmo racional. Taxa de juro máxima de 3,1% para evitar práticas predatórias quando a inflação em Espanha ultrapassa este valor? Temos que voltar à escola… Atrevemo-nos apenas a dizer que alguém anda a pegar de cernelha em vez de encher o peito e enfrentar o touro.