Em termos líquidos, entre certificados de aforro e certificados do tesouro, saíram 161 milhões de euros dos cofres do Estado no mês de Março de 2011. Nos certificados de aforro os resgates superaram as subscrições em 312 milhões de euros com as subscrições a registarem valores mínimos e os resgastes valores máximos desde, pelo menos, 2003.
Nos certificados do tesouro o saldo foi positivo em 151 milhões de euros, o segundo maior aumento absoluto desde que foram lançados em Junho de 2010. Ainda assim, claramente insuficiente para compensar sequer metade das saídas líquidas em certificados de aforro.
Com tamanha incerteza no horizonte ao nível das contas públicas e da capacidade de financiamento do Estado e da economia portuguesa, a procura não está claramente a ser cativada pela oferta, seja por desconfiança, seja porque o rendimento disponível está em queda e o “assalto” às poupanças é inevitável.