Depois das declarações recentes vindas do Banco Central Europeu que deram testemunho de uma expetativa de crescimento dos preços muito moderada em 2012 (abaixo dos “míticos” 2%) e do lançamento de 88 mil milhões de euros na economia britânica por parte do Banco de Inglaterra (ver “Banco de Inglaterra injecta 75 mil milhões de libras na economia ” no Público) parece pacífico que podemos anunciar que o medo da inflação vai ficar guardado na gaveta durante uns tempos.
Mais depressa as insónias regressarão com receios de deflação, armadilha da liquidez e espiral recessiva do que com cenários de hiperinflação. E é assim em toda a Europa, em toda a Europa não, há uma pequena (grande) aldeia a leste do Luxemburgo, a norte dos Alpes e a oeste da Polónia onde resistem uns indefetíveis bárbaros…