O Eurostat acaba de divulgar estatísticas interessantes sobre cidadãos estrangeiros (e nacional nascidos fora das actuais fronteiras nacionais) nos países europeus: “Foreign citizens made up 6.5% of the EU27 population in 2010“. Portugal tinha, em 2010, uma percentagem de estrangeiros residentes de 4,3% da população (cerca de 457 mil individuos), claramente abaixo do valor médio da União Europeia: 6,5%.
Mesmo considerando os dados relativos a nacionais que nasceram fora das actuais fronteiras políticas nacionais (793 mil portugueses que representam 7,5% do total da população), o nosso antigo império não nos coloca acima da média comunitária neste indicador que é de 9,4%.
O pais europeu com o maior contingente absoluto de estrangeiros é a Alemanhã, um pouco mais de 7 milhões (8,7% da população), seguida da Espanha com cerca de 5,7 milhões (12,3%) e pelo Reino Unido e Itália com um pouco mais de 4 milhões cada um (7% da respectiva população).
Quanto ao país com mais estrangeiros em percentagem da população é, sem surpresa para nós, o Luxemburgo: 43,0% dos quais cerca 3 em cada 4 são oriundos da União Europeia.
Em três países, todos do leste europeu, a percentagem de população estrangeira era inferior a 2%: Polónia, Lituânia e Eslováquia. Na Polónia deve ser extremamente dificil encontrar um estrangeiro pois estes representam apenas 0,1% da população residente (pouco mais de 45 mil pessoas em mais de 38 milhões de habitantes).
Dos cerca de 32 milhões de estrangeiros a residir na União, 61,5%, ou seja, pouco mais de 20 milhões (4% do ototal da população da União) são oriundos da União Europeia que estão, naturalmente, a residir noutro país que não o da sua nacionalidade.