A favor da fixação do salário mínimo em 2011 nos 500€ está o acordo firmado em 2006 aqui sobejamente referido.
Contra está a actual conjuntura económica que recomenda redução de custos de produção nas empresas.
A favor da subida do salário mínimo está também o facto de as mexidas neste valor fixado administrativamente terem deixado de ter um efeito multiplicador da despesa pública depois de, em 2007, ter sido criado o IAS (O que é o IAS?) que passou a ser a referência para quase tudo o que mexe na segurança social.
Contra, está a esperada redução acentuada do consumo que irá pressionar as margens comerciais em muitas empresas levando-as a procurar reforçar ainda mais a tendência de redução dos custos de produção para se manterem competitivas.
Finalmente, a favor da subida do salário mínimo, parece estar o entendimento maioritário da Assembleia da República cuja recomendação nesse sentido, procurando condicionar o governo, foi publicada em Diário da República no final da semana passada (na sequência disto:”Assembleia da República recomenda salário mínimo em 2011 nos 500€“). Até agora não houve nenhuma reacção adicional. Cairá em saco roto? O futuro dirá.