Via Agência Financeira, chegámos ao que parece, para já, não ser mais do que uma possibilidade: “Contribuintes com filhos [não adolescentes] vão descontar menos”.
Durante a campanha eleitoral, alguns partidos sugeriram formas de introduzir uma lógica de apuramento do rendimento per capita no processo de apuramento do IRS. Ou seja, e de forma simplista, quanto maior o número de dependentes (particularmente jovens), maior o denominador pelo qual se iria dividir o rendimento colectável de todo o agregado, cálculo que teria depois consequências na taxa de imposto e, consequentemente, no imposto a pagar. Hoje, como surge referido na notícia citada, há apenas deduções marginais que introduzem uma ligeira distorção positiva em favor das famílias com crianças a cargo. Segundo a notícia estará a ser considerada a hipótese de que pelo menso as crianças até à adolescência (quando começa a adolescência?) possam afectar positivamente o quociente conjugal.
Esta será seguramente uma matéria que abordaremos aqui, assim que haja novidades.