O número de jornais e revistas a fechar as portas, em grandes dificuldades ou a reduzir substancialmente o investimento em profissionais especializados multiplicou-se nos anos mais recentes. Alguns jornalistas têm atestado repetidamente que a própria capacidade de intervenção enquanto 4º poder tem sofrido com as crescentes dependências e falta de capacidade de produção de trabalho jornalístico.
A perceção de que tudo é gratuito e de acesso livre na internet consolidou-se. O leitor vai suportando a publicidade existente nos sítios que visita, alguns aceitam receber marketing direto como forma de auxiliarem a co-financiar os projetos e muito pouco admitem ou disponibilizam-se a pagar pelo que leem. Poucos, julgo que muito poucos, conhecem sequer como funciona a retribuição por parte dos anunciantes a quem se disponibiliza a colocar os anúncios. Talvez a maioria acredite que tudo funciona como na TV: cada visualização é sempre paga… Formas inovadoras de financiamento (e de cobrança) dos conteúdos online estão na forja.
Em futuros artigos abordaremos por aqui alguns dos conceitos atualmente existentes sobre o mundo da publicidade online (na perspetiva do leigo para o leigo) e formas de rentabilização dos sítios, em jeito de glossário. O leitor é desde já convidado a opinar sobre a questão em apreço “Pagaria por conteúdos online?”, se sim como e seguindo que critérios.
* Título de um interessante artigo na Meios & Publicidade que dicorre sobre os estudos mais recentes relativos às diversas formas de financiamento dos media e de rentabilização dos conteúdos disponibilizados pela internet.
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