A Rutis (Rede de Universidades da Terceira Idade), a Microsoft, a J.P.Sá Couto e a Inforlândia anunciaram hoje publicamente o início da comercialização de um computador que teve na sua concepção preocupações específicas para este público (sobre 50 anos). Ecran necessariamente mais generoso que o da sua versão juvenil, teclas mais espaçadas e com maior contraste visual e um rato com formato ergonómico mais fácil de utilizar para quem tenha já algumas limitações ao nível da motricidade fina são algumas das características enunciadas.
No final do primeiro trimestre de 2010 deverá estar disponível para comercialização generalizada. Para já, é um “brinquedo” que premeia quem esteja envolvido numa das centenas de Universidades da 3ª idade espalhadas pelo país (pode ser encomendado aqui, reservado a utilizadores registados). Nas próximas décadas, este mercado ameaça ser bem mais interessante em termos económicos do que o dos Magalhães juvenis. Há muitas oportunidades e um imenso potencial por aqui; quem o souber aproveitar (e penso a nível nacional) com inovação e rapidez talvez consiga, ironicamente, evitar passar por um cenário tão pronunciado de envelhecimento demográfico.