Dia 1 – o sistema do Ministério da Justiça /Registo Civil: Nasceu-me uma criança. Na própria maternidade é possível fazer-se o registo civil. Tudo porreiro pá, a funcionário muito atenciosa…mas… O sistema ou está em baixo ou está muito lento. Tive sorte, não fui dos que teve de esperar pelos papeis em casa, preenchidos à posteriori pelo oficial de justiça numa hora em que o sistema estivesse em cima. Esperei 40 minutos por algo que se deveria fazer em 10. Atrás de mim ficaram outros país que já haviam esperado aqueles mesmos 40 minutos sem saberem quando chegaria a sua vez (esperaram eles, os seus recém-nascidos e respectivas mães, no meio de um corredor, ansiosos para regressar a casa agora que haviam tido finalmente alta hospitalar);
Dia 2 – o sistema do Ministério das Finanças / Declarações fiscais: Precisei consultar a última declaração fiscal entregue, repetidamente tentei ao longo do dia para obter sempre a mesma resposta. Devido a dificuldades de comunicação com o sistema era impossível.
Dia 3 – Fui à Segurança Social para entregar os pedidos de abono de família e os relativos às licenças de paternidade. Depois de uma hora à espera de vez (faltava-me o scanner para entregar tudo via Segurança Social Directa) a funcionária atenciosa tratou de tudo até que chegou à parte de ir ao Gere ou lá o que era. O sistema estava em baixo, há várias horas. Teria de guardar a papelada para preencher fora da hora do expediente SE, então, já houvesse sistema. Sai fazendo figas para que a papelada não se perca no fundo da pilha.
Não tenho hesitado em aqui promover as vantagens da comunicação via internet com o Estado, promovendo as várias ferramentas disponíveis. Tenho também consciência de que não tenho uma amostra representativa mas… Três sistemas a trabalhar mal ou completamente inoperantes em tão curto espaço de tempo já parecem o serviço de home-banking de um certo e determinado banco que tem um único accionista. O problema é do sistema ou é de quem é contratado para o montar e/ou gerir?