O INE informa:
“(…) O indicador de clima económico agravou-se nos dois últimos meses, registando o valor mais baixo desde Março. O indicador de confiança dos Consumidores intensificou o movimento descendente observado desde Novembro e 2006, atingindo o mínimo desde Setembro de 2005.
No Comércio, o indicador de confiança deteriorou-se em Janeiro, contrariando o movimento ascendente iniciado em Setembro. Este andamento foi determinado pelo agravamento observado no Comércio por Grosso, uma vez que no Comércio a Retalho este indicador tem vindo a recuperar continuamente desde Agosto.
Nos Serviços, o indicador de confiança voltou a agravar-se, o que se deveu à deterioração das opiniões sobre a actividade da empresa e das perspectivas de procura.
Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança recuperou ligeiramente em Janeiro, sobretudo em resultado do forte contributo positivo das opiniões sobre a evolução dos stocks de produtos acabados, registando-se um intenso agravamento nas opiniões sobre a procura global. A diminuição dos stocks terá estado associada à forte redução do saldo das opiniões sobre a produção actual (igualmente observada pela redução da taxa de utilização da capacidade produtiva), pelo que poderá resultar mais de uma queda da actividade produtiva do que de uma melhor capacidade de escoamento dos produtos acabados.
Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança recuperou, voltando a aproximar-se o máximo dos cinco anos anteriores atingido em Outubro, em consequência do desagravamento observado nas perspectivas de emprego. (…)”
Relatório detalhado no local do costume.