A pergunta do título foi uma da muitas que a Axa (empresa seguradora) integrou num estudo internacional (parcialmente disponível aqui), realizado em 26 países, hoje divulgado na imprensa portuguesa. Quanto poupa, que expectativas tem, que prioridades estabelece na sua vida, tudo perguntas e tópicos importantes para perceber as tendências e definir novos produtos, nomeadamente de seguros e poupança para clientes potenciais. Informação valiosa que é sempre curioso analisar, mesmo na óptica do indivíduo. Um excerto da peça do Diário Digital”Estudo: Portugueses têm das pensões mais baixas da Europa” (a ler também “Portugal tem os reformados mais pessimistas da Europa“):
“(…) Os japoneses são os que mais trabalham ou querem trabalhar depois de reformados, com 78 por cento da população activa a pretender ter uma actividade remunerada durante a reforma.
A seguir a Marrocos, Portugal e a Hungria são dos países com maior percentagem de activos que prevê continuar a trabalhar.
Apesar de o maior desejo dos portugueses ser viajar, na realidade isto é conseguido pelos franceses e a principal actividade dos reformados portugueses é cuidar da família.
De todos os países inquiridos, Portugal é, junto com Marrocos, o que tem a maior percentagem de activos que desconhece o valor da sua futura reforma.
Portugal, Espanha, Itália e Hungria são os países que menos se preparam a reforma, numa lista em que a República Checa e EUA (ambos com 79 por cento) são os mais preparados.
Em Portugal, começa-se a poupar para a reforma ligeiramente mais tarde do que nos outros países e tendencialmente só depois de um acontecimento, como doença ou um acidente.
O montante poupado por mês para a reforma pelos portugueses está, no entanto, acima dos países da Europa do Sul (Itália e Espanha), apesar dos rendimentos portugueses serem significativamente mais baixos.
Portugueses, espanhóis e marroquinos são os que maior importância dão ao apoio emocional dos filhos para com os pais e Portugal é o país europeu em que a ajuda financeira dos filhos é mais esperada. (…)”