As Contas de Serviços Mínimos Bancários são cada vez mais populares, tendo o seu número aumentado 25% entre 2021 e 2022.
No final de 2022, segundo o Banco de Portugal, feitas as contas para o saldo entre novas contas (ou reconversões) e encerramentos, registou-se um total de 187 325 contas destas ativas em Portugal.
Recorde-se que estas contas surgiram em há relativamente pouco tempo, por iniciativa do regulador. Entre 2018 e 2022, o número mais do que triplicou, como se pode constatar no gráfico em baixo, com que encerramos este artigo.
Estas contas, como aqui já descrevemos em artigos anteriores, permitem aceder aos principais serviços bancários pagando um custo substancialmente inferior aos das contas tradicionais.
O Banco de Portugal definiu o conjunto de serviços que terá que ser igual em todos os bancos que disponibilizam estas contas, assim como o custo de manutenção. O valor anual máximo (sublinhamos o anual) da comissão cobrada pelos serviços mínimos bancários é de 1% do Indexante de Apoios Sociais (€4,80, de acordo com o IAS de 2023).
Serviços disponíveis e como aderir
A imagem em cima descreve sumariamente as características das contas mas se está interessado em mais informação e em saber como poderá converter a sua conta, consulte este nosso artigo: Poupar: Como converter a sua conta bancária numa conta de serviços mínimos bancários.
Uma coisa é certa, estas contas são cada vez mais populares e para clientes cada vez mais jovens. Segundo o Banco de Portugal:
Cerca de 42% das contas de SMB foram constituídas por pessoas com idade inferior
Fonte: Banco de Portugal
a 45 anos (32% em 2021).
Em 28% dos casos, a idade dos titulares era igual ou superior a 45 anos e inferior a 65 anos (33% em 2021). Os titulares com idade igual ou superior a 65 anos representaram 31% (35% em 2021).
O peso de contas de SMB constituídas por titulares do género feminino subiu para 56% (51% em 2021). (…)
Em 2022, foram constituídas 42 432 contas de SMB das quais 22 464 (53%) resultaram da conversão de uma conta de depósitos à ordem já existente na instituição e 19 968 (47%) resultaram da abertura de novas contas no sistema bancário.
Mas não é para todos (???). Tenho uma situação, não resolvida há 2 anos. Minha filha vive nos Estados Unidos. É obrigada a ter conta D/O porque desde muito nova o pai resolver fazer aplicações em Certificados de Aforro. Meteu-se a pandemia e agora por outras razões não sabe quando virá a Portugal. Numa altura em que até já é possível abrir conta via digital, exigem a sua presença para poderem transformar a conta D/O em conta de serviços mínímos, sendo eu o 2º. titular e com poderes para movimentar a conta. Entretanto, mensalmente vão tirando da conta 5,40 euros. Isto tudo também por uma falsa promessa de uma funcionária do banco millennium, que numa deslocação minha aos Estados Unidos, me facultou as fichas para assinatura da minha filha, e quando cá cheguei, já nem sequer naquela agência estava.
Por vezes, há funcionários que, para atingirem os seus objetivos a que estão obrigados superiormente, prometem “mundos e fundos” que no final nem sequer têm capacidade/poderes para os concretizar.
Se percebi a situação, a coisa será fácil de resolver. Fecha a conta existente. Abre uma outra nova já smb depois de aberta regista-a no Igcp (certo aforro). Situação resolvida.
Para se ter esses serviços mínimos é uma carga de trabalho querem saber a vida toda . Izigem tantos decomentos que a pessoa acaba por desistir. Ilídio Sá Gonçalves
E verdade.
Já aqui o manifestei e nunca é demais voltar a recordar. Nos dias de hoje, em que até já há bancos a fazer escrituras via online. Em que é possível abrirem-se contas via digital, para quem tenha uma conta normal de D/O, exigem que o detentor de conta para proceder a transformação, esteja presencialmente ao balcão.