As subscrições de Certificados de Aforro em novembro de 2022 pagam 2,492% antes de impostos (TANB) a que corresponderão 1,8% após descontada a taxa liberatória de IRS de 28%.
ADENDA: Este artigo foi corrigido a 2 de novembro de 2022 na explicação da taxa máxima e na indicação de quando começam a contar os prémios de permanência.
Estas taxas aplicam-se tanto a novas subscrições de certificados de aforro, realizadas durante o mês de novembro de 2022, quanto a certificados cujo trimestre coincida com o mês de novembro, podendo, nesse caso, acrescer o prémio de permanência que variará consoante a antiguidade do certificado (mais 0,5 pontos para certificados a partir do 2º ano até perfazer seis anos e mais 1 ponto para certificados a partir do início do 6º ano).
Estes valores aplicáveis à Série E foram dados a conhecer pelo IGCP a 31 de outubro de 2022.
Tal como aqui referido em artigos anteriores, os certificados de aforro têm um valor máximo de taxa base de 3,5% TANB a que podem acrescer prémios de permanência de 0,5 pontos percentuais ou de 1 ponto percentual, consoante a antiguidade. Não há, contudo, ainda nenhum certificado de aforro da série E que tenha atingido esse valor máximo.
Tal só aconteceria se já existissem certificados de aforro da série E com celebrassem o 6º aniversário, ano a partir do qual são bonificados com mais um ponto percentual de taxa, o que levaria a remuneração para os 3,492%. De facto, esta série de certificados de aforro foi criada a 30 de outubro de 2017, completando assim, 5 anos em novembro de 2022.
Quem detenha esta série desde o seu arranque no início de novembro de 2017 irá receber uma taxa bruta anualizada antes de impostos de 2,492% a que se soma (desde o início do segundo aniversário) um prémio de 0,5 pontos percentuais, o que dará uma taxa total de 2,992%, correspondendo a uma taxa líquida de 2,15%.
Dito isto, não deverão faltar muitos meses até que comecem a existir certificados de aforro da série € atingidos pela taxa base máxima.
Com o ritmo a que a euribor tem vindo a subir e com a promessa do BCE de continuar a subir as taxas diretoras, em poucos meses, todos os certificados de aforro irão pagar 3,5% de taxa base bruta (2,52% de taxa líquida). A partir deste valor, mesmo que a euribor a 3 meses continue a subir, a remuneração dos certificados só voltará a subir à medida que forem decorrendo os prazos que permitam receber os prémios de permanência.
Na prática, estando a taxa base (que corresponde à euribor a 3 meses mais um bónus de 1%) nos 3,5%, os certificados poderão, no máximo, pagar 4% a partir do início do segundo ano e 4,5% a partir do início do sexto ano; os momentos em que é atribuído um prémio de 0,5 pontos percentuais e 1 ponto percentual, respetivamente.
Ainda assim, os certificados de aforro prometem manter-se destacadíssimos como a aplicação de poupança de baixo risco que melhor remunerarão o aforrador. Os aforradores já terão percebido isso a avaliar pelo crescente volume de novas subscrições que se tem verificado nos últimos meses.
As taxas de juro dos depósitos a prazo continuam em níveis microscópicos e não oferecem proteção – ainda que parcial – para mitigar os efeitos da inflação.
Teremos que a aguardar para verificar se as mexidas nas taxas de depósito oferecidas pela BCE aos bancos que lá depositem depósitos irão começar a estimular as taxas de juro que a banca irá oferecer aos seus aforradores. Ainda assim, não se perspetiva que, no futuro próximo, venham a conseguir competir em remuneração, com os certificados de aforro.
A taxa base não pode ser superior a 3,5 nem enferior a 0. À taxa base soma se o prémio de permanência.
Entao a taxa global pode ultrapassar os 3,5 por cento da taxa base máxima, com premios de permanencia……
Conceitos que cumpre detalhar…
Bom dia e para os certificados da série B com datas de 1995 e diante qual o juro que vai ter
Qual os juros da série B?