O juro líquido dos certificados de Aforro atinge os 2% como consequência das novas subscrições e renovações dos certificados que sejam feitas em dezembro de 2022 serem remuneradas a uma taxa anual nominal bruta (TANB) de 2,842%.
A esta taxa de 2,842% aplica-se uma taxa liberatória de IRS de 28% o que levará o juro líquido para os 2,05%. Na prática, entre novembro e dezembro, a taxa de juro dos certificados de aforro aumentará, em termos líquidos, 0,25 pontos percentuais, refletindo a subida acentuada da Euribor a 3 meses que lhe serve de indexante para a formação do juro pago aos aforradores.
Adicionalmente destaca-se que os certificados de aforro da série E que agora atingem os seis anos passarão a receber um prémio de permanência de um ponto percentual, tal como está escrito nas regras do produto. Este prémio levará os certificados de aforro que completem o seu sexto aniversário em dezembro para uma taxa bruta de 3,842% que se traduzirá numa taxa líquida de impostos de 2,77%.
Consulte esta e outras informações mais atualizadas visitando o sítio do IGCP na internet.
Juro Líquido dos Certificados de Aforro dezembro de 2022
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Os juros praticados neste produto de dívida pública de baixo risco são muito mais elevados do que os praticados na generalidade dos depósitos a prazo. Ainda assim, não serão suficientes para contrabalançar integralmente o efeito da inflação que, em novembro de 2022, registou uma taxa de variação média anual de 7,3%.
Tal como mencionado, esta taxa apesar de competir com as taxas praticadas na banca comercial, está todavia longe dos índices de inflação. A banca tem sido indiferente e desmotivadora no incentivo à poupança, quer por responsabilidades dos Bancos Centrais, quer por os depositantes terem somas avultadas em depósitos à ordem ou a prazo com juros negativos, dos quais a banca tira bons proveitos emprestando essas somas a juros de 12,14 e 15% – O BCE é igualmente responsável por ter taxas de juros de referência negativas por um longo período de tempo.!
Não sendo economista de formação, concordo em pleno com o Artur Barreto. Embora as taxas sejam cada vez mais atrativas (uma vez que as taxas Euribor a 3, 6 e 12 meses estão em crecendo), a inflação não permite aforramento, porque o poder de compra também diminuiu para as classes baixa, média e média-alta. Ainda assim, e quem puder, creio que vale a pena pensar em certificados da série E, porque o BCE quer estabilizar as taxas Euribor nos 2,5%, o que se traduz também nas taxas de juro para quem tem algumas poupanças … Dá que pensar.
Diria que, para quem tem o seu dinheiro no Banco, é uma excelente oportunidade, pois o banco rende pouco mais que zero. Contra mim falo, pois só agora abri os olhos… Apenas exige uma ida aos CTT, depois é tudo gerido por nós, num site, em casa.
Dinheiro parado no banco é asneira pura e dura.