A nova atualização das Comissões da CGD visa preferencialmente reformados, alunos e professores, entre outros. De facto, durante muitos anos a CGD teve uma política agressiva de captação de novos clientes recorrendo a uma forte presença junto das universidades, por outro lado, sempre cativou muitos dos pensionistas e reformados, funcionando como instituição de apoio ao recebimento de pensões. Agora chegou a hora de harmonizar a política comercial fazendo chegar de forma mais intensa a estes grupos a vaga de aumento de comissões bancárias e de aposta em canais com tecnologia bem mais económica de manter.
Desde meados de maio de 2015, o novo preçário da CGD introduziu várias alterações que irão onerar a relação com o banco, em especial para alunos, professores e pensionistas. Note-se que ao surgir depois do movimento de subida de comissões que visou outros grupos, a margem para continuar a discriminar positivamente alguns dos clientes mantém-se ainda que agora noutro patamar com menos isenções mas com comissionamento não tão elevado quanto outros conjuntos de clientes. Esta nova atualização, de certa forma, completa a subida do nível global do custo do serviço de forma transversal.
Elencamos de seguida algumas dessas alterações com consequências claras no encarecimento do relacionamento com a Caixa Geral de Depósitos.
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Se tem mais de 26 anos, mesmo que ainda seja aluno universitário (Caixa IU-Institutos e Universidades), deixa de ter isenção de manutenção de conta e passará a ver cobrada uma comissão de €2 por mês mais imposto do selo. A isenção manter-se-á até o titular completar os 26 anos.
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Se é professor ou funcionário universitário (conta com cartão Caixa IU-Institutos e Universidades) a isenção de manutenção de conta também termina e a comissão mensal será de €2,8 mais imposto do selo.
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Clientes que aderiram à opção S de comissionamento bancária – a que implicava menos serviço mas também comissões mensais mais económicas – e que não tenham domiciliação de rendimentos ou um património financeiro igual ou superior a cinco mil euros, verão a comissão ser atualizada, passando dos €2,60 já com imposto do selo para os €2,80 também já com imposto do selo, correspondendo a quase mais um mês de comissão do que até aqui, por ano.
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Quem usa a caderneta para ir fazer levantamentos ao balcão, por exemplo, levantar a pensão, passar a pagar sensivelmente o triplo do que era exigido até aqui, ou seja, cada levantamento passará de €1,04 para €2,86 ambos já com impostos do selo. Neste caso a CGD deixa margem para isentar alguns clientes, nomeadamente se não existir um meio automático de levantamento disponível/a funcionar nas redondezas ou se o cliente manifestar “incapacidade (…) para a atualização de dispositivos automáticos“. Ficará, contudo, ao critério do funcionário bancário avaliar subjetivamente se o cliente cumpre ou não com este requisito. Há ainda uma isenção que se mantém para dois levantamentos (antes era para três). Trata-se do caso em que os rendimentos regulares domiciliados na conta sejam inferior a 1,5 vezes o salário mínimo nacional, o titular tenha mais de 65 e, pelo menos um dos titulares tenham menos de €20 mil de património financeiro junto do banco.
Pode consultar aqui o preçário atualmente em vigor no CGD (o preçário é atualizado regularmente neste ligação).
Em alterativa pode considerar subcrever uma conta de Serviços Mínimos Bancários.
Não falam na conta bancaria mínima porquê? Uma forma de fugir ao assalto descarado à nossa carteira e o governo não faz nada.
Vamos referir no artigo. Obrigado. Serviços Mínimos Bancários https://economiafinancas.com/2015/servicos-minimos-bancarios-novas-regras/
Estes senhores, CGD, não fizeram nada para que a grande maioria dos pensionistas fossem seus clientes.
A CGD era, e é, a grande beneficiária dos rendimentos de todos os pensionistas que não teimaram em não querer ser seus clientes. Qualquer beneficiário, à partida, recebe pela CGD; isto apesar de legalmente não dever ser assim.
Mesmo os mais pobres continuam a ter que alimentar … comendadores!
Estaremos perante uma ineficácia empresarial da Banca? A Banca não é capaz, não sabe, não quer ou não pode investir rendivelmente, as poupanças do povo? Vive de comissõezinhas?
ASSIM TAMBÉM EU ERA ADMINISTRADOR DA CGD. CONCEDIA CRÉDITO A DESCOBERTO A INSOLVENTES E DEPOIS O ZÉ PAGODE QUE PAGUE. REMUNERO OS DEPÓSITOS A PRAZO A 0% E COBRO BEM A QUEM PEDE CRÉDITO E PODE PAGAR OS EMPRÉSTIMOS. QUEM NÃO OS PAGAR LEVA O EMPRÉSTIMO DE BORLA. COBRO COMISSÕES QUE SÃO SUPERIORES AOS DOS OUTROS BANCOS, ETC. COBRO PELO AR QUE RESPIRAMOS DENTRO DAS AGÊNCIAS DA CGD QUANDO LÁ VAMOS FALAR COM AS MÁQUINAS, ETC.
SEI DO QUE FALO. POR MUITO MENOS ENVOLVIMENTO FINANCEIRO DO QUE TENHO NA CGD O NB COBRA-ME 1,54€ POR TRIMESTRE, A CGD 2,60€ MENSAIS ( por enquanto ) E O TOTTA NADA ME COBRA.
ESQUECIA-ME DE REFERIR QUE TEMOS DE PAGAR PORQUE TEMOS O PRIVILÉGIO DE SERMOS CLIENTES DE UM BANCO PÚBLICO
…como se manifestam os (?) grandes GESTORES(?) deste País… ou desta republica de bananas governada por sacanas. Coitados dos gestores das esquinas das nossas cidades, dos eléctricos 28 e do 15, que assaltam os turistas e não só. por uma ninharia de € , sem qualquer garantia salarial nem mordomias e expostos a levar uma carga de porrada, sem qualquer tapeçaria de arraiolos que lhes ampare a queda nem cadeira de espalda alta para repousar do enorme esforço. Não é esta entidade bancária, propriedade do Estado, gerida por um desses excelentes gestores, que deu continuidade ao armadilhanço do SNS, iniciado no tempo de outro laranjeiro ; Pereira!, também grande (?) gestor(?) que empandeirou uma fabricante Portuguesa de centrais elétricas? Pois é…está a ser muito caro ao POBRE, a ser promovido a MISERÁVEL! sustentar tão brilhantes gestores (?) ; os das esquinas da cidades e dos transportes públicos e ainda dos que TÊM ALVARÁ E NOMEAÇÃO OFICIAL..
Estas “Comissões” são simplesmente uma “VERGONHA NACIONAL”. O que se passa é que, nós todos (reformados, alunos, professores, etc.,) temos que pagar o resultado da má gestão da CGD há muitos anos a esta parte.
Comentários para quê: é necessário explorar os desgraçados dos trabalhadores, para que os caloteiros continuem a roubar o suor de quem trabalha.
Os pobres trabalhadores continuam a pagar os “desvios” de alguns. Pouquíssimos presos, muitos a gozar, junto dos familiares, os “desvios”. Pobre país com falta de justiça. O nosso problema não é económico. O nosso problema é que a justiça não funciona. Temos um sistema judicial incompetente e todos os que a compõem deveriam de ter vergonha.
Comissões para reformados com reforma de 305.89€ mensais e que foram obrigados a abrir conta na CGD para poderem receber ????
VERGONHA DE BANCO PUBLICO, VERGONHA DE PAÍS E VERGONHA DE POVO QUE NADA FAZ PARA DEFENDER OS MAIS NECESSITADOS E INDEFESOS.