No ano de 2016 tinha-se registado uma taxa de poupança das famílias historicamente baixa de apenas 4,4%. Volvido um ano e apurados os dados das Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional o INE determinou o que a poupança das famílias aumentou 20% em 2017 (mais rigorosamente 20,6%) face a 2016, atingindo os 5,4% do rendimento disponível.
Apesar da base ser baixa, um aumento de cerca de um ponto percentual num ano não deixa de ser significativo e revela um aumento do rendimento disponível mais rápido do que o aumento das despesas de consumo final.
Em termos concretos, as famílias viram o seu rendimento aumentar 1,7%, enquanto que a despesa aumentou apenas 0,7%. Como consequência, depois de retirada a despesa, sobrou mais dinheiro para poupança do que em 2016.
Recorde aqui os dados de 2016: “Défice Público Oficial para 2016: 2,0%“.
Note-se que este valor de 5,4% é muito próximo do registado em 2015.
Esqueceram-se de me incluir nesta lista de afortunados…talvez para não estragar as estatísticas!