A taxa de desemprego volta a cair em agosto de 2017 fixando-se nos 8,8%, valor mais baixo desde novembro de 2008 segundo revelou o Instituto Nacional de Estatística.
Ainda que a título provisório, o INE estima ainda que em setembro a taxa de desemprego possa ter caído mais duas décimas, para os 8,6%.
Segundo o INE, não só a população desempregada está em queda como a empregada está a aumentar, praticamente ao mesmo nível, envolvendo, num caso e noutro cerca de 7 mil pessoas, face ao mês anterior. A população desempregada de agosto terá sido de 451,7 mil pessoas, enquanto a população empregada ter-se-á fixado nos 4 709,5 mil pessoas. Recorde-se que nas Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego o INE corrige os dados de sazonalidade pelo que as comparações reportam ao mês anterior e não o período homólogo.
Como se constata no gráfico em cima, produzido pelo INE; a tendência de aumento da população empregada tem-se mantido estável e já dura há vários anos, o mesmo se passando com a tendência de queda da população desempregada. Nestes últimos meses a população ativa terá estabilizado.
Pode encontrar mais detalhes no sítio do INE sendo que se recorda que as estatísticas mensais apresentam detalhe limitado face ao que sucede com as estatísticas trimestrais. Pode recordar os dados trimestrais mais recentes à data em que escrevemos este artigo aqui : “INE: Mais 157,9 mil empregos em um ano“.
O INE divulgará novos dados a 29 de novembro de 2017, em mais uma edição mensal mas ainda antes, a 8 de novembro, haverá a difusão de mais umas estatísticas trimestrais (3º trimestre de 2017).
O desemprego estatístico não corresponde, nem de perto e nem de longe ao desemprego real, que deve ser muito mais elevado. Na minha opinião pessoal, os dados estatísticos e não interessa para o caso se é sobre o desemprego ou não, apenas têm o valo0r que as pessoas lhe quiserem dar, especialmente para as Instituições, empresas, etc
Por isso damos sempre destaque, em complemento, aos dados do emprego.
Eu até fico admirado com tanta descida no desemprego, mas se é real, tudo bem, só que lá diz o ditado, quem ao mais alto sobe ao mais baixo vem cair, aqui com tantas caídas, não demora muito e está tão fundo que ninguém os vê; mas espero que tudo corra pelo melhor e que dure muito tempo, será bom para todos nós. Manuel Freitas