A conclusão resulta de uma sondagem da AXIMAGE que inquiriu os portugueses sobre o financiamento da ADSE. A ADSE desde 2013 que é paga exclusivamente pelos descontos dos seus beneficiários que pagam 3,5% do salário mensal para terem direito a este seguro de saúde. Até então, o Estado havia, de facto, comparticipado parte das despesas. Apesar dos funcionários públicos e seus familiares já estarem a arcar com a totalidade da despesa da ADSE há cerca de quatro anos, 53% dos portugueses ainda revelam acreditar que se trata de um sistema de saúde em que o Estado ou paga a totalidade (14%) também contribui com o seu financiamento (44%).
Apenas cerca de 29% dos portugueses acertou na resposta certa um valor particularmente impressionante se tivermos em conta que cerca de 14% dos portugueses são beneficiários (e paganetes) da ADSE. Apenas 4% afirmaram não saber como é que a ADSE é paga.
A ADSE é um sistema fechado a funcionários públicos e seus familiares que tem vindo a ser alargado dentro deste universo sempre com a multiplicação de encargos para os beneficiários. Por exemplo, um reformado que seja cônjuge de um beneficiário da ADSE poderá, em certas condições, aderir à ADSE mas sempre com um encargo de 3,5% sobre as pensões.
Desde que o sistema passou a ser financiado integralmente pelos beneficiários, passou também a ser possível sair da ADSE. Veja-se a este propósito o artigo “Contribuição para a ADSE pode chegar aos 3,5%: pode evita-la saindo do sistema“.
Pode consultar mais detalhes desta sondagem bem como a respetiva ficha técnica no artigo “Barómetro: Maioria dos portugueses desconhece que ADSE é paga pelos beneficiários” do Jornal de Negócios.
Grata pelo artigo. Muita gente não sabe, ou por ignorância ou por inveja.
Mesmo assim falta esclarecer os invejosos que foi Salazar que instituiu a ADSE porque os funcionários públicos não tinham direito à Caixa de Previdência tendo que suportar, na íntegra, as despesas de saúde. Convinha clarificar este ponto.
https://www.publico.pt/2014/02/16/sociedade/noticia/adse-um-sistema-com-50-anos-1623864
Do salário e das reformas o que não acontece com os das SSocial. Como tem de ser suportada pelos beneficiários, que recebem uma miséria de comparticipações, quando as há, já permitem que a abandonem que é para acabar com ela.
Na minha modesta opinião devia haver só um sistema de saúde. Mas havendo dois, deveria ser dado ás pessoas, a possibilidade de escolher por qual optar.
Uma ignorância muito conveniente para quem faz do ódio aos funcionários públicos uma base ideológica.
Não foi o Salazar! Foi Marcelo Caetano! E era uma coisa muito incipiente! Enquanto os da Segurança Social tinham postos em todos os lados, para consultas, análises e outros exames, os funcionários tinham-no mas só nos hospitais. Só anos mais tarde, bastantes , passou a haver convenções com médicos particulares, mas a maioria era só no Porto e Lisboa … Foi preciso partir muita pedra, reclamar muito (depois do 25 de Abril, claro), para essas regalias se estenderem a muitos outros locais. Ainda há alguns exames que não são comparticipados. E não esquecer que aos funcionários das autarquias são estas que pagam os exames e, noutros casos, reembolsam a ADSE.
Quanto tempo o meu comentário, colocado dia 18 às 19:12,, aguarda moderaçâo, para ser publicado?
Tenho um comentário a aguardar moderação há quase 48 horas. Trata-se de um comentário pertinente e expresso em termos corteses. O Jornal de Negócios não gosta, pelos vistos, de nada que ponha em causa o seu preconceito ideológico contra o Estado.
Inveja dos funcionários públicos?Então se é do privado,candidate-se ao Público e depois saberá. Já se diz há muito tempo que a galinha da minha vizinha é sempre melhor que a minha!!!!!!
Ganda salazar