O indicador de confiança dos consumidores registou em janeiro de 2017 o valor mais elevado desde abril de 2000, naquela que é uma tendência ascendente iniciada em 2013 e que conheceu um período de subidas consecutivas nos últimos cinco meses.
Confiança de Consumidores em Máximos de 17 anos
Segundo o INE, para esta evolução contribuíram o comportamento positivo de todas as componentes, com especial destaque pela magnitude da evolução, para as perspetivas relativas à evolução do desemprego e as expectativas relativas à situação económica do país. Também com melhoria dos saldos de respostas extremas ainda que com menos intensidade, destacam-se as perspetivas relativas à poupança e relativas à situação financeira do agregado familiar.
O inquérito de conjuntura mensal aos consumidores de janeiro de 2017 foi ainda acompanhado, como habitualmente, de um pacote de perguntas trimestrais. Da análise destas últimas o INE destaca o seguinte:
“O saldo das perspetivas de compra ou construção de habitação aumentou em janeiro, prolongando o ténue perfil positivo observado desde abril de 2014 e atingindo o valor máximo desde janeiro de 2011.
As expectativas de realização de grandes gastos com melhoramentos na habitação aumentaram nos dois últimos trimestres, de forma ténue no mais recente, renovando o valor máximo desde janeiro de 2011.
O saldo das expectativas de compra de automóvel estabilizou em janeiro no valor máximo desde julho de 2010.”
Noutro artigo detalharemos a evolução dos indicadores de clima e de confiança das empresas. Ainda assim avançamos, desde, já que janeiro de 2017 ficou marcado por uma melhoria global em todos os setores.
Mais detalhes no sítio do INE.