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Confiança nos Serviços ao Melhor Nível Desde Maio de 2008

Confiança nos Serviços ao melhor nível desde maio de 2008. De facto, os níveis de confiança nos Serviços melhoraram significativamente nos últimos meses e, em especial, no mês mais recente. É isto que revela o inquérito de conjuntura às Empresas de Serviços divulgado pelo INE relativo a abril de 2016.

Analisando a informação detalhada por subsetor (ou secções) de atividade nos serviços constata-se que a larga maioria dos empresários inquiridos aponta para uma aumento significativo da procura dirigida ao setor nos próximos três meses. Adicionalmente, no inquérito de abril (tal como no de janeiro, julho e outubro) o INE coloca aos empresários um pacote de perguntas adicionais que também revelam a consistência desta evolução positiva, nomeadamente quando se constata que desde janeiro de 2011 que não havia tão poucos empresários do setor a indicarem enfrentar limitações à atividade. Em abril de 2016 eram 27,2% as empresas a relatar obstáculos à atividade,. Há um ano, em abril de 2015 eram 32,9% (33,1% em abril de 2014 e 39,4% em abril de 2013). A principal dificuldade assinalada continua a ser a insuficiência da procura, identificada por 52,2% das empresas (de entre o grupo de 27,2% que afirma enfrentar limitações).

Confiança nos Serviços ao melhor nível desde maio de 2008
Fonte: INE, Inquérito de Conjuntura às Empresas de Serviços

Eis dois excertos da análise do INE:

O indicador de confiança dos Serviços recuperou expressivamente em abril, prolongando o acentuado perfil positivo observado desde o final de 2012 e atingindo o máximo desde junho de 2008. No mês de referência, o comportamento do indicador resultou do contributo positivo de todas as componentes, opiniões sobre a atividade da empresa e apreciações e perspetivas sobre a evolução da carteira de encomendas, mais significativo no primeiro caso.

(…)

Em abril, o indicador de confiança aumentou em seis das oito secções dos Serviços, registando-se os maiores acréscimos nas secções de “Atividades de informação e de comunicação” e de ” Transportes e armazenagem”. Por sua vez, este indicador estabilizou na secção de ”Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares” e diminuiu na secção de ”Atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas”. No mês de referência, cinco das oito secções apresentaram um maior número de variáveis com acréscimos nos respetivos saldos, salientando-se as secções de ”Transportes e armazenagem”, de “Atividades imobiliárias” e de “Atividades administrativas e de serviço de apoio”. Pelo contrário, a secção de ”Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares”, de ”Atividades artísticas, de espetáculo, desportivas e recreativas” e de “Outras atividades de serviços” destacaram-se por registar um maior número de variáveis com decréscimos nos respetivos saldos.

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