Segundo uma peça no Melhores Depósitos a Prazo, os Certificados do Tesouro podem ver taxa revista em breve. A pressão para descer as taxas de juro e reduzir o custo da dívida é real, a procura existente será reconfortante e a margem para descer juros sem perder competitividade existe.
Certificados de Aforro:
Em outubro de 2016, recorde-se, os certificados de aforro viram a taxa de remuneração descer abaixo dos 0,7% tendo-se fixado nos 0,699%, um novo mínimo histórico e a partir de 1 de janeiro de 2017, os certificados de aforro da série C, cuja subscrição terminou no início de 2015, perderão o prémio de 275 pontos base (2,75 pontos percentuais) de que têm beneficiado. Não é conhecido o montnate ainda existente nesta série mas é natural que possam existir algumas centenas de milhões de euros que entrarão “em movimento” com esta perda de atratibilidade da série C.
Certificado do Tesouro:
Estes são os factos conhecidos neste momento (sobre os certificados de aforro), mas sabe-se também que, quanto aos Certificado do Tesouro Poupança Mais (CTPM), a presidente do IGCP aludiu recentemente à hipótese de propor a descida da sua estrutura de taxas de juro, alinhado-a com as condições de oferta (presentemente generosa face a produtos de risco comparável) e procura (elevada e sustentada ao longo de largos meses).
Deverei antecipar a poupança que estava a planear?
Sobre este tema recomendamos a leitura do artigo “Taxa dos Certificados do Tesouro vai descer ainda em 2016?” onde se avalia a possibilidade efetiva de ocorrer, em breve, uma descida dos juros daquele que é um dos produtos mais bem sucedidos do momento em termos de captação de crédito para financiar a dívida pública do Estado português.
Bons negócios!