A taxa de desemprego em dezembro de 2014 terá regressado às quedas recuando para 13,4%, isto depois de ter aumentado em novembro segundo o INE divulgou há instantes no twitter.
Nos dados adicionais entretanto avançados o INE revela que a oscilação nos números de emprego e desemprego foi marginal.
Destaque-se que a análise por grupo etário revela que o desemprego entre os jovens continua a aumentar, tendo a taxa subido entre novembro e dezembro de 33,4% para 34,5%. Uma subida que já se havia registado pelo menos em outubro e novembro de 2014. A mesma realidade pode ser identificada se se olhar para o número de empregos.
Num dado estatístico raro nos últimos anos verifica-se que a população empregada aumentou ligeiramente mais (1600 indivíduos) do que diminuiu a população desempregada o que indicia que alguns novos emrpegados terão surgido de outras partes da população que não do “exército de desempregados que se encontram ativamente à procura de emprego”. Os dadso são pouco expressivos pelo que será prudente aguardar por mais informação nos meses seguintes e dados mais detalahdos do INE para analisar este episódio.
Eis o breve resumo do INE:
“A taxa de desemprego estimada para dezembro de 2014 foi 13,4%. Este valor é inferior, em 0,1 pontos percentuais, ao estimado para novembro de 2014.
A população desempregada foi estimada em 689,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição de 0,7% face a novembro de 2014 (menos 4,8 mil). A população empregada foi estimada em 4 441,5 mil pessoas, aumentando 0,1% (mais 6,4 mil) face ao mês anterior.
Para estas estimativas foi considerada a população dos 15 aos 74 anos e os valores foram previamente ajustados de sazonalidade.”
Será que – e acontece com toda a comunicação social – alguma vez farão um estudo real sobre o desemprego!
Já alguém se lembrou de ir ao centro de emprego/IEFP e pedir o número de formandos que estão a frequentar cursos e acrescentar esse valor ao valor de desempregados.
Como deve ser do vosso conhecimento o governo/estado obriga desempregados a frequentar cursos – para quem não tem o 12 ano ano têm que fazer cursos de longa duração – de modo a que saiam das listas de desemprego (quando estão a frequentar cursos é como estejam a trabalhar).
Caso um dia, alguma comunicação social, decida somar o número de desempregados com o número de pessoas que estão inscritas em cursos…ai sim termos o real valor de desempregados. Desconfio que deverá andar entre 20%-25%.
Obrigado.
João