Sem transferências sociais 46,9% da população estaria em risco de pobreza. A capacidade das transferências minimizarem o risco de pobreza diminuiu ligeiramente de 2011 para 2012 mas o seu impacto continua a ser muito elevado, informa o INE (ver quadro do INE em baixo).
Transferências Sociais:
De facto, sem transferências (como pensões, apoios no desemprego, apoio social, etc) a população portuguesa em risco de pobreza passaria de 18,7% para 46,9%. Em 2011 a população em risco de pobreza, antes de transferências, era de 45,4%.
Note-se que se se considerarem apenas as pensões e excluírem as restantes transferências sociais, a taxa de pobreza cairia dos 46,9% para os 25,6%, fazendo destas transferências as que, de longe, têm mais impacto na queda da pobreza (um impacto que alias aumentou entre 2011 e 2012).
Já as restantes transferências associadas ao desemprego, incapacidade, doença e inclusão social perderam alguma capacidade de mitigar a pobreza entre 2011 e 2012 ainda que de forma ligeira (o contributo para a queda da pobreza passou de 7,3 pontos percentuais em 2011 para 6,8 em 2012).