PIB oficial de 2013 fecha com queda de 1,4%

O INE divulgou hoje a segunda estimativa relativa ao PIB de 2013 (quarto trimestre) oferecendo mais detalhes explicativos face à estimativa rápida já conhecida. No resumo da sua publicação o INE estabelece uma comparação entre 2012 e 2013 identificando o que correu menos mal e o que correu menos bem para que, com o resultado final, o PIB tenha continuado a cair (1,4%) mas a um ritmo mais moderado do que acontecera em 2012 (-3,2%).

Eis uma citação que não dispensa leitura do comunicado do INE e da consulta da informação estatística disponibilizada em folhas de cálculo:

Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 1,4% em volume (variação de -3,2% no ano anterior). A redução menos acentuada do PIB em 2013 resultou do contributo menos negativo da procura interna, que passou de -6,9 pontos percentuais (p.p.) em 2012 para -2,6 p.p., refletindo a evolução no mesmo sentido do consumo privado e, em menor grau, do Investimento. O contributo da procura externa líquida para a variação do PIB diminuiu, passando de 3,7 p.p. em 2012 para 1,2 p.p., devido ao crescimento das Importações de Bens e Serviços. A economia Portuguesa apresentou uma Capacidade Líquida de Financiamento em 2013 de 2,0% do PIB, o que compara com a Necessidade de Financiamento de 0,1% observada no ano anterior. Esta evolução deveu-se, em larga medida, à melhoria do Saldo Externo de Bens e Serviços e do Saldo dos Rendimentos Primários.
No 4º trimestre de 2013, o PIB registou, em volume, um aumento de 1,7% em termos homólogos, após uma redução de 0,9% no trimestre anterior, refletindo principalmente a recuperação da procura interna, que apresentou um contributo positivo para a variação homóloga do PIB de 0,1 p.p. (contributo negativo de 1,5 p.p. no 3º trimestre). O contributo da procura externa líquida aumentou para 1,5 p.p. (0,6 p.p. no 3º trimestre), devido sobretudo à aceleração das Exportações de Bens e Serviços em volume. Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 0,6% em termos reais (0,3% no 3º trimestre).

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