O Peso dos depósitos no PIB está em máximo histórico. Com a difusão da informação das estatísticas monetárias e financeiras pelo Banco de Portugal constata-se que o montante total de depósitos era superior em 1,4% no passado mês de fevereiro face a idêntico mês do ano anterior. Para este incremento contribuiu o aumento dos depósitos das sociedades não financeiras (+3,6%) e o aumento dos depósitos por parte das famílias (+1,0%).
As famílias detinham, em fevereiro de 2014, €131.912 milhões de euros e depósitos bancários, dos quais €102.429 milhões em depósitos a prazo. Já as sociedades não financeiras detinham €26.948 milhões. Face ao mês imediatamente anterior registou-se uma diminuição do montante depositado. Entre as famílias a variação foi marginal (0,03%) e entre as empresas foi de 2,8%.
Comparando o volume de depósitos no final de 2013 com o valor do PIB anualizado divulgado pelas contas nacionais trimestrais do INE, descobrimos que, pelo menos desde 2007, nunca o montante aforrado sobre a forma de depósitos (por particulares e empresas não financeiras) junto de bancos a operar em Portugal foi tão elevado. À data, o valor dos depositado representava 105,3% do PIB.
Entre dezembro de fevereiro o volume total de depósitos diminuiu 1,8% pelo que, a menos que o PIB neste início de 2014 esteja em retração, o peso dos depósitos comparado com o PIB será agora (fevereiro de 2014) um pouco menor. Recorde-se que no final do primeiro trimestre de 2007, os depósitos correspondiam a 73,5% do PIB tendo superado a fasquia dos 100% no final de 2011.
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