O INE prevê que a população residente, no cenário central, possa diminuir até 2060 ou seja, o INE prevê que Portugal possa perder 4 em cada 10 residentes, para os 8,6 milhões de pessoas e, caso a expectativa de evolução se aproxime mais do cenário negativo a queda populacional pode mesmo levar a população residente para os cerca de 6,3 milhões, ou seja, uma queda de quase 40%. Recordamos que a população residente em Portugal não registava valores a 7 milhões de indivíduos desde a década de 20 do século passado. No cenário mais otimista antecipa-se uma população de cerca de 9,2 milhões de habitantes (uma queda de cerca de 12%). Em todos os cenários a população perderá um número significativo de residentes, nunca menos de um milhão de pessoas.
Para além do declínio populacional o INE destaca fortes alterações da estrutura etária da população. Por exemplo, as projeções para o índice de envelhecimento, entre 2012 e 2060, apontam para um aumento de 131 para 307 idosos por cada 100 jovens, no cenário central. Adicionalmente o INE destaque que o índice de sustentabilidade potencial passa de 340 para 149 pessoas em idade ativa por cada 100 idosos.
Uma das raras áreas nas quais o INE faz projeções divulgadas publicamente é precisamente na demografia, é aliás a instituição nacional de referência nesta matéria e hoje fez publicar as Projeções de população residente 2012-2060. O INE estuda cada uma das componentes relevantes, dos nascimentos aos óbitos, passando pelos movimentos migratórios e estudando igualmente a evolução espectável da população pré-existente, analisando comportamntos recentes, aferindo do impacto face à evolução das coortes populacionais, etc.
Nesta edição das Projeções de população residente 2012-2060 o INE “atreve-se” a difundir projeções à escala das NUTS II ou seja das 7 grandes regiões portuguesas e para todos apresenta as projeções para os três cenários que tradicionalmente acompanham projeções demográficas, o cenário central e os cenários otimista e pessimista, ou alto e baixo se preferirem,e acrescidos de um quatro cenário que projeta na eventualidade de não ocorrerem migrações.
Não entraremos aqui em detalhes regionais pois a informação é gratuita e está bem estruturada na publicação do INE já referenciada. Deixamos apenas a síntese para Portugal.
Em jeito de aperitivo para a publicação do INE deixamos um dos quadros com os cenários por regiões:
UMA ATITUDE DE JUSTIÇA E UMA ADAPTAÇÃO VÁLIDA: o Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas
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– Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
– No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!… De facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver blog http://tabusexo.blogspot.com/.
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Concluindo:
– Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos; no entanto, todavia, as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!… Assim sendo, nestas sociedades, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer para que os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
Mais:
– As sociedades economicamente/tecnologicamente mais evoluídas… são Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas… o que, por sua vez, ajuda a legitimar o seguinte: criar condições para que machos (de boa saúde) – que embora sejam considerados ‘descartáveis’ segundo critérios das sociedades tradicionalmente poligâmicas – também possam ter filhos… é uma adaptação (na luta pela sobrevivência) válida!
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Nota:
Com o declínio do Tabú-Sexo (como seria de esperar) a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
Mais, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas [nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos]… e… por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais ‘dóceis’] oriundas de outras sociedades… ora, todavia, no entanto, recusar este caminho… deve ser um legítimo Direito ao qual os machos devem ter acesso!
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P.S.
O caminho a seguir para resolver o problema demográfico é… uma boa gestão dos recursos humanos… e não… a nacionalização da ‘boa produção’ demográfica daqueles (ex: islâmicos) que tratam as mulheres como uns ‘úteros ambulantes’!!!
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Existem muitos homens sem filhos [‘por isto ou por aquilo’ não agradam ás mulheres; adiante] que devidamente motivados/acompanhados… poderiam ser óptimos pais solteiros!!!
A ausência de tal motivação/acompanhamento não só é uma MÁ GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS da sociedade… como também, um INJUSTIÇA HISTÓRICA que está grassando nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas.
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É errado estar a dizer «a Europa precisa de crianças, não de homossexuais»… isto é, ou seja… a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!
É UMA MUDANÇA ESTRUTURAL HISTÓRICA DA SOCIEDADE: os homens poderão vir a ter filhos… sem repressão dos Direitos das mulheres; leia-se: o acesso a barrigas de aluguer.
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Obs: Quando se fala em Direitos das crianças… há que ver o seguinte: muitas crianças (de boa saúde) hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais… oportunidade essa que lhes é negada pela ‘via normal’.
F.Rui.A.R.