Portugal perdeu cerca de 60 mil residentes, quer para o saldo natural (menos nascimentos e mais mortos) quer para o saldo migratório (mais emigrantes e menos imigrantes). Este o facto mais relevantes das Estatísticas Demográficas de 2013 divulgadas pelo INE.
A queda da natalidade reforçou-se em 2013 face a 2012, ano que tinha já sido de mínimos históricos e alguns indicadores. Vejamos o resumo feito pelo INE que convida a consultar a publicação principal das Estatísticas Demográficas de 2013.
- O número de nados vivos desceu para 82 787 (89 841 em 2012) e o de óbitos para 106 543 (107 612 em 2012).
- O número de casamentos manteve a tendência decrescente (31 998, menos 2 425 do que em 2012). O número de divórcios reduziu-se pelo terceiro ano consecutivo (22 525, menos 2 855 do que em 2012).
- O índice sintético de fecundidade foi de 1,21 filhos (1,28 em 2012), atingindo um novo mínimo.
- A esperança de vida à nascença foi estimada, no triénio 2011-2013, em 80 anos, e continua a ser superior nas mulheres (82,79 anos, face a 76,91 nos homens).
- Em 2013, o número de emigrantes permanentes (53 786) ultrapassou novamente o de imigrantes permanentes (17 554).
- Em 31 de dezembro de 2013, a população residente em Portugal foi estimada em 10 427 301 pessoas, menos 59 988 do que a população estimada para 31 de dezembro de 2012, em resultado de saldos naturais e migratórios negativos.
- Mantem-se a tendência de envelhecimento demográfico, resultante da redução do peso relativo da população jovem e da população em idade ativa e do aumento da proporção de pessoas idosas.
Note-se que nesta publicação o INE divulga “séries longas dos principais indicadores demográficos, com informação decenal para o período 1900-1980, e anual entre 1980 e 2013”.