O governo anunciou recentemente a abertura de cerca de 250 “Espaços do Cidadão” até ao final de 2014 um pouco por todo o país. Estes espaços deverão ter cerca de 20m2 cada (tamanho de uma pequena assoalhada ou quiosque) e, se bem entendemos a descrição feita na apresentação publica desta iniciativa, servirão de apoio à navegação por parte dos cidadãos dos vários serviços do Estado disponíveis online naquilo que será um esforço de combate à iliteracia funcional e, eventualmente, à escassez de recursos no acesso à internet.
A ideia é, em cada um destes “Espaços do Cidadão”, estar disponível um ou dois assistentes e alguns terminais de computador com ligação à internet. Os custos de arranque (computadores e mobiliário) serão obtidos do Orçamento do Estado ou de fundos comunitários (estimam-se €8.800 ano por “Espaço”) contudo o fundamental da despesa (espaço físico e salários dos assistentes) ficará a cargo dos municípios, não tendo sido contabilizado no ato de apresentação desta nova modalidade de contacto com os cidadãos.
O objetivo até ao final da legislatura é haver 1000 espaços desta natureza no país. Foi também afirmado no ato de apresentação dos “Espaços do Cidadão” que não haverá investimento, nem de instalação, nem de recuperação das 26 Lojas do Cidadão existentes que, recorde-se, são utilizadas para o esclarecimento e resolução de situações que, em muitos casos, não são resolúveis pela disponibilização do acesso a um terminal de computador.
Não foram avançadas, para já, as localizações destes primeiros espaços estando a decorrer negociações com os vários municípios do país.