É preciso recuar quase um ano (até julho de 2012) para encontrar um volume de depósitos a prazo dos particulares superior ao registado em junho de 2013. Ao todo, os depósitos a prazo de particulares totalizaram €132.137 milhões mais €338 milhões que em maio de 2013 e menos €127 milhões do que em junho de 2012. Ou seja, os depósitos aumentaram 0,3% face ao mês anterior e caíram marginalmente (-0,1%) face ao mesmo período de 2012.
Entre as empresas não financeiras, a variação homóloga foi particularmente negativa dado que os depósitos diminuíram 8,2% face a junho de 2012, contudo, a queda face ao mês anterior foi muito menor, de apenas 0,8%.
No conjunto de empresas não financeiras e de particulares, os depósitos aumentaram €106 milhões entre maio e junho de 2013 mas diminuíram €2.565 milhões entre julho de 2012 e de 2013 (-1,6%) principalmente à conta da redução de depósitos de sociedades não financeiras já referidos anteriomente.
Particulares e sociedades não financeiras têm arrecadado no sistema financeiro sob a forma de depósitos sensivelmente o equivalente à riqueza gerada dentro das fronteiras portuguesas durante um ano.