O presidente do IGCP afirmou que conta apresentar um novo produto de colocação de dívida pública junto do retalho (pequenos investidores) para prazos superiores a um ano nos próximos 3 a 4 meses.
A existência de uma lacuna em termos de tipo de produtos de colocação da dívida junto dos pequenos investidores foi identificada já pelo anterior governo sem que, contudo, tenha resultado numa concretização prática. Recentemente as condições dos certificados de aforro foram revistas de forma temporária (em simultâneo com a extinção dos certificados do tesouro) de modo a tornarem este produto mais capaz de concorrer com a poupança privada (em particular com os depósitos a prazo), contudo, o peso da dívida detida por pequenos investidores não tem parado de descer desde 2007 praticamente coincidindo com as alterações então produzidas nas regras de remuneração dos certificados de aforro. Segundo o Diário Económico:
“O IGCP ainda está a estudar que tipo de instrumento para o retalho poderá lançar, colocando a hipótese de lançar produtos com taxa fixa, juros crescentes ou, baseado no caso irlandês, lançar obrigações em que serão feitos sorteios para atribuir prémios aos seus detentores.”
Logo que haja novidades sobre este daremos delas aqui nota.