Contra as expectativas que se geraram no mês anterior, as exportações nacionais não só não mantiveram o dinamismo (em janeiro haviam crescido 6,8%) como registaram uma queda efetiva homóloga de 2,6% em fevereiro de 2013
No trimestre termiando em fevereiro as Exportações auementara ligeiramente 0,8% enquanto as importações cairam 6,1% o que permitiu um aumento da taxa de cobertura das importações pelas exportações para os 82,9%.
As indicações específicas do último mês do trimestre são contudo negativas com as exportações a registarem uma diminuição de 2,6% face ao mesmo mês de 2012. As importações, por seu lado, reforçam a queda face a meses anteriores: -6,4%.
No conjunto do trimestre foi a queda nas exportações para a União Europeia que justificou o abrandamento enquanto que no mês de fevereiro, as exportações para fora da UE diminuiram a um ritmo um pouco superior (-2,8%) ao da queda das exportações intracomunitárias (-2,5%).
ADENDA: Pode haver algum efeito de dias úteis nesta oscilação, recorde-se que o mês de fevereiro de 2012 teve mais um dia útil. Em todo o caso, oscilações no número de dias úteis de um dia são comuns em comparações homólogas mesmo para outros meses.
Fiquei sem perceber se são as exportações que cobrem as importações ou vice-versa. Convém aprimorar a redação.
Afinal não era bem como diziam…
Acho que a solução está em aumentar o poder de compra interno. Maiores salários para os comerciantes poderem vender.
Concordo.
Talvez, um dia, quem sabe, os ditos criadores de empregos se convençam que só vendem se tiverem quem lhes compre. Não adianta, mesmo nada, produzir coisas para as quais os seus colaboradores não têm dinheiro para lhas comprarem.