Duzentos milhões de euros é quanto o governo espera obter por via fiscal no próximo ano com o fim do tratamento fiscal mais favorável concedido às empresas com veículos de serviço.
Tem sido avançado nos media que este aumento de impostos tem como alvo as empresas que entregam os seus quadros de direção intermédia e superior automóveis tipicamente contratados em regimes de aluguer de longa duração que funcionam mais como complemento de vencimento do que propriamente como instrumento efetivo de trabalho. Não há contudo, para já, informação adicional que permita perceber a sensibilidade da medida que vier a cumprir com este objetivo face a eventuais situações diferenciadas relativas às frotas de empresas.
Fica apenas a título de comparação, a referência de que o governo conta arrecadar o dobro do valor que conta deixar de pagar em pensões de sobrevivência, nos termos que já referimos neste artigo => “Pensões de viúvas e viúvos sujeitas a condição de recursos e a cortes retroativos a partir de 2014“.
Como já comentei noutros sítios, a mudar alguma coisa é a fiscalização porque a lei já tributa o uso do carro para fins próprios.