Em bom rigor, alguns detalhes importantes ainda não são conhecidos e permanecem por determinar, nomeadamente a percentagem em que os depósitos acima dos €100.000 sofrerão cortes e/ou serão convertidos em capital dos bancos (fala-se em corte de 40%) e quais as medidas para evitar uma fuga de capitais.
Estabelecido na última noite ficou, entre outros, que:
- os depósitos até €100.000 não serão abrangidos por qualquer imposto
- o principal banco visado (Laiki) será encerrado com detentores de capital, obrigacionistas e depositantes (acima dos €100.000) a serem chamados a contribuir no processo;
- o Banco de Chipre será recapitalizado sem recurso a apoio externo (antevendo-se a conversão em capital de uma parte dos depósitos acima dos €100.000 e de perdas sobre os demais créditos sobre o banco);
- A partir de maio Chipre começará a receber o apoio externo que surge como orientado exclusivamente para a reestruturação bancária e, como tal, não carecerá de aprovação pelo parlamento cipriota.
Para já as restrições ao levantamento de dinheiro mantêm-se nos €100/dia.