É pelo menos isso que indiciam os dados divulgados esta semana pelo INE, tendo por base uma comparação intercensitária entre 2001 e 2011. Os números mais impressionantes serão mesmo os que atestam uma forte redução do número de edifício que precisam de obras de recuperação:
“Entre 2001 e 2011 registou-se uma diminuição de 36,0% no número de edifícios muito degradados e de 40,4% no número de edifícios com necessidade de grandes reparações (que correspondeu a uma diminuição de 1,3 p.p. e 2,4 p.p. no respetivo peso face ao total), evidenciando uma redução do edificado em mau estado de conservação, também devido ao aumento de 12,2% do número de edifícios clássicos.
Edifícios com 3 ou mais alojamentos encontravam-se em melhores condições de conservação em 2011; entre os edifícios com 1 ou 2 alojamentos, os isolados revelavam um melhor estado de conservação.
Os edifícios exclusivamente residenciais estavam melhor conservados que as restantes tipologias de ocupação.
As regiões de Grande Lisboa, Tâmega e Algarve registaram o maior número de obras de reabilitação licenciadas entre 2001 e 2011.”
Outra dado interessante prende-se com as rendas de baixo valor:
(…) Apesar da diminuição significativa do número de alojamentos com valores de renda inferiores a 20 Euros (-51%, cerca de -60 mil alojamentos face a 2001), a proporção destes alojamentos localizados em edifícios sem necessidade de reparação foi a que registou o maior crescimento entre os diferentes escalões (+16 p.p. face a 2001). (…)
Mais detalhes no sítio do INE.