[wp_ad_camp_1]Talvez seja por causa de notícias como esta “Produtos para emagrecer: só a carteira perde peso” na qual a DECO comprova o conto do vigário que são os produtos para emagrecer existentes à venda no mercado, que precisemos de uma taxa adicional para que o Estado tenha uma entidade capaz de supervisionar (melhor?) aquilo que nos é proposto para a nossa mesa, seja para engordar ou para emagrecer. Ou talvez não.
Eis um excerto da notícia da Deco Proteste:
“(…)
- Alguns produtos analisados propõem o emagrecimento com o recurso a diuréticos e laxantes, que fazem perder água e fezes em vez de gordura. Outros contêm cafeína, substância estimulante, presente, por exemplo, no chá verde e no guaraná. Mas seriam necessárias quantidades elevadas para permitirem a perda de peso. E, em tais quantidades, existe o risco de alterações ao nível do batimento cardíaco.
- Outra estratégia de sedução é o uso de uma linguagem com aparência científica. Vejamos um exemplo. “Variam as diferenças morfológicas (metabólicas) individuais: obstipação, retenção de líquidos, excesso de apetite (…)”. Uma coisa é a morfologia de um indivíduo (alto, baixo, etc.), outra as suas características metabólicas, ou seja, a forma como transforma e elimina, por exemplo, as gorduras e os hidratos de carbono.
- A este suposto rigor científico, junta-se o recurso a substâncias ditas naturais, mas sem provas dadas na perda de peso. A lista é vasta e varre desde o incontornável aloe vera até frutos exóticos brasileiros, como o açaí, passando pelo ginseng, típico da medicina oriental. Mas a eficácia real destas substâncias, nas doses propostas, está por demonstrar. Além disso, os produtos ditos naturais não estão isentos de riscos. Por exemplo, se tomadas em conjunto com certos medicamentos, algumas plantas podem causar interações com consequências para a saúde. (…)”