[wp_ad_camp_1]A expectativa é a de que os efeitos da crise europeia e das medidas de austeridade sentidos no último trimestre de 2011 sejam ainda uma fração dos que se estarão a registar na atualidade, contudo, a evolução da economia no final de 2011 foi já muito negativa ao ponto de a revisão em baixa ter implicado uma queda do PIB de 1,6% no conjunto do ano passado, em termos reais.
Eis o destaque do INE sobre as Contas Nacionais de 2011 e um excerto:
” (…) No 4º trimestre de 2011, o PIB registou, em termos reais, uma diminuição de 2,8% em termos homólogos ( 1,9% no trimestre anterior). Comparativamente com o 3º trimestre de 2011, o PIB diminuiu 1,3% em volume. O contributo negativo da procura interna para a variação homóloga do PIB agravou-se significativamente, passando de 5,3 p.p. no 3º trimestre para -10,3 p.p., refletindo principalmente diminuições mais intensas do Investimento e das Despesas de Consumo Final das Famílias. O contributo positivo da procura externa líquida aumentou para 7,5 p.p. (3,3 p.p. no trimestre anterior), refletindo sobretudo a diminuição mais expressiva das Importações de Bens e Serviços visto que, embora mantendo um crescimento relativamente elevado, as Exportações desaceleraram. Efetivamente, no 4º trimestre de 2011, não obstante a deterioração dos termos de troca, o Saldo Externo de Bens e Serviços foi menos negativo em 6,3% do PIB comparativamente ao verificado no trimestre homólogo de 2010, o que se refletiu numa melhoria substancial da capacidade/necessidade externa de financiamento da economia (…)”