A ler “Exportações: empresários continuam a superar previsões” de Manuel Caldeira Cabral no Negócios. Um excerto:
” (…) A taxa de crescimento das exportações portuguesas, registada num período de 6 anos particularmente difícil, sugere que os diagnósticos de perda de competitividade da economia portuguesa, apenas baseados na evolução dos custos unitários de trabalho e na constatação do défice da balança corrente, são no mínimo incompletos, enviesando a resposta para a necessidade de redução de salários, como única e principal resposta.
Quando se compara a evolução do saldo externo português com o da Alemanha ou Holanda, a causa da diferença na posição externa dificilmente pode ser a fraca evolução das nossas exportações. Afinal, mesmo com a evolução salarial que se verificou, as exportações portuguesas cresceram mais do que as alemãs. A persistência de um baixo nível de poupança em Portugal foi a principal causa dos défices registados nos últimos anos e não a má performance exportadora. É difícil prever que a descida dos salários, por si só, contribua para a correcção desse problema. (…)”
Fraca competitividade da economia contrariada por crescimento duradouro das exportações….
Muito me agrada ler o titulo acima descrito, pois verifica-se que os trabalhadores PORTUGUESES demonstram um profissionalismo e graus de excelência incontornáveis aos consumidores dos países que importam os produtos fabricados em Portugal. Só lamento é que a minha avaliação se perca por aqueles economistas “PAPAGAIOS” que vêm à comunicação social fazer análises inconsequentes e sem fundamento.