O parágrafo mais significativo do destaque do INE sobre o comércio internacional hoje publicado será seguramente este:
” (…)Em fevereiro de 2012 as exportações para os Países Terceiros aumentaram 34% face ao mês homólogo de 2011, devido essencialmente ao acréscimo verificado nas exportações de Combustíveis minerais (nomeadamente Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos), Máquinas e aparelhos (principalmente Transformadores elétricos e conversores elétricos estáticos) e Metais comuns (nomeadamente Fio-máquina de ferro ou aço não ligado e Barras de ferro ou aço não ligado). As importações apresentaram um aumento de 12,8%, sobretudo como consequência do crescimento registado nos Combustíveis minerais, nomeadamente nos Óleos brutos de petróleo. (…)”
Destacando-se que o ritmo de acréscimo das exportações para o resto do mundo continua a acelerar significativamente face ao mesmo período de 2011. A média de crescimento homólogo dos últimos três meses (terminados em fevereiro foi ligeiramente mais lento do que o registado no último mês do trimestre: 29,3% contra 34,0%).
Em termos globais (incluindo o comércio com os nossos parceiros omunitários), as exportações continua a crescer acima dos dois dígitos no trimestre face ao período homólogo (+10,2%) enquanto as importações continua a contrair significativamente (-6,0%). Como consequência a balança comercial reduz o seu desequilíbrio crónico estando a taxa de cobertura das importações pelas exportações nos 78,5% (contra 67,0% há um ano).
O peso das exportações enviadas para fora da União Europeia nas exportações totais é agora de 28,6%, um dos valores mais altos de sempre.