A ler “Qual “corporate governance”, qual carapuça!” por Celso Filipe no Jornal de Negócios. Um excerto:
” (…) Esta diferença de tratamento de dois casos similares é sintomática. No que concerne a Carlos Santos Ferreira, deu um grande jeito aos intriguistas do costume trazer para a praça pública as temáticas da transparência, da responsabilidade e das relações com os accionistas que estão na génese do “corporate governance”. Agora, com Nuno Amado, este argumento é despiciendo. E porquê? Santos Ferreira viu-se envolvido numa luta promovida por sensibilidades diferentes interessadas em controlar o BCP e o debate académico à volta do “corporate governance” deu um jeito danado. Nuno Amado entra pacificamente no mesmo BCP porque a Sonangol assim o quis e ninguém quer correr o risco de hostilizar a petrolífera angolana, porque esta dispõe da ferramenta mais eficaz para ter poder – dinheiro. (…)”