O número não é novo, foi até já aqui abordado, mas está a ser recordado hoje nas vésperas do dia da Segurança Social: as transferências sociais da Segurança Social fazem reduzir a taxa de pobreza monetária de 40% para 18 a 19% da população portuguesa, isto seguindo a metodologia aceite pela União Europeia.
Em tempos de austeridade e não desprezando a infindável batalha para justiça na redistribuição da riqueza, convém ter bem presente este número quando ponderamos quais as prioridades de poupança que deverão ser privilegiadas. Não deve ser fácil onde aplicar, pelo Estado, um euro que garanta um impacto social positivo como o alcançado por um abono de família ou subsídio de desemprego.
P.S.: E sim, um euro entregue a quem engana, dissimula e nada faz para garantir que o apoio social seja mesmo o seu último recurso para sair da indigência não deixa de ser igualmente um euro muito mal aplicado.