Quando há poucos meses soubemos da notícias de que um grande banco nacional continuava a alargar a sua rede de balcões achámos estranho. Não sendo impossível que ainda existam boas oportunidades (nunca é), parecia-nos evidente que, da avaliação da adequabilidade da oferta à procura, já se deveriam ter identificado vários pontos óbvios de emagrecimento.
Foi preciso, contudo, a chegada do FMI e a iminência de um crise profunda para que surgissem as primeiras notícias claras de que o processo de ajustamento da índústria bancária está em marcha ao nível da redução dos número de balcões e efectivos. isto no mesmo dia em que a REFER apresentou dados das rescisões por mútuo acordo que efectuou nos últimos meses e apresentou, também, projecções para uma redução de 400 a 500 funcionários (cerca de 15% da força de trabalho) ao longo dos próximos dois anos .
O BPI deu o mote.
ADENDA: Segundo informação posterior, o Santander-Totta terá já iniciado idêntico processo há algum tempo.