O medo combate-se com informação e a informação habitualmente desencadeia ações ou estratégias de conciliação com o risco. Sabendo que os níveis de literacia financeira dos portugueses estão longe de ser os desejáveis e sabendo, também, que os agentes que habitualmente lidam com os portugueses enquanto seus parceiros financeiros não primam pelas melhores práticas em termos éticos e, por vezes, de legalidade, nunca abdicaremos de aqui dar o nosso pequeno contributo para equilibrar os pratos da balança e promover a capacitação das pessoas para melhor poderem decidir das suas finanças pessoais. Com isto, temos consciência que, perante diferentes graus de literacia financeira dos nossos leitores, nem todos os considerarão informativos, contudo, acreditem, por mais básico que possa parecer a informação, há imensos leitores a quem acreditamos poder ser muito útil ter contacto com reflexões e informação simples. Afinal, continuamos a ter provas quase diárias (por exemplo, via e-mail) do elevado grau de ignorância de uma parte significativa dos nossos concidadãos. Humildemente tentaremos dar os nossos 5 cêntimos para esta batalha.
Hoje, por exemplo, destacamos trabalho alheio que, sendo singelo, é apenas um de muitos artigos que temos encontrado nos media sobre o tema que testemunham a preocupação crescente dos pequenos investidores em se informarem sobre as consequências das suas ações e omissões quanto à gestão dos seus recursos. No artigo “O seu dinheiro está protegido?” o Negócios responde a quatro perguntas:
- Os meus depósitos a prazo no banco estão protegidos?
- Os certificados de aforro e do Tesouro podem ser penalizados?
- O que vai acontecer aos meus investimentos na bolsa?
- Vai passar a ser mais fácil ter acesso a crédito junto da banca?
Fica a dica, a quem aprouver.
Aproveito este artigo para agradecer o excelente trabalho que fazem. Eu, e muitos outros, agradecemos.