Ligeiras melhorias ao nível da taxa de pobreza em 2009 e reforço significativo da importância das transferências sociais para mitigar a pobreza, são as principais conclusões dos dados para Portugal do inquérito comunitário às condições de vida da população (Inquérito às Condições de Vida e Rendimento – EU-SILC).
Retivemos em particular estes parágrafos do destaque do INE:
” (…) O impacto das transferências sociais (excluindo pensões) na redução da taxa de pobreza registou um aumento significativo em 2009.
Considerando apenas os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, 43,4% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2009 [ um número superior ao de 2008 que fora de 41,5%]. Os rendimentos provenientes de pensões de reforma e sobrevivência contribuíram em 2009 para um decréscimo de 17 p.p., observando-se uma taxa de risco de pobreza após pensões e antes de transferências sociais de 26,4%.
Em 2009, o contributo das transferências sociais, relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social, reduziu em 8,5 p.p. a proporção da população em risco de pobreza, significando um aumento deste contributo face ao ano anterior (cerca de 6,5 p.p.). (…)”
Mais detalhes no sítio do INE (clique aqui).