” (…) Que não haja equívocos. “Resto” será o que passa pela mesa do cliente e volta para trás. “Sobra” será o prato que nunca saiu da cozinha. “Em certas paróquias, andam pessoas das instituições a recolher sobras, depois do jantar, nos restaurantes”, admite o presidente da Caritas, Eugénio Fonseca. Essa comida não é transportada “em frio”, como manda a lei. Viaja distâncias curtas antes de ser distribuída ou de entrar em frigoríficos.(…)”
in Público.
Quem tem sobras de comida só as pode doar se garantir que o faz com o acondicionamento devido, de modo a que a comida não se deteriore antes de chegar a quem dela precisa. O princípio é este mas em muitos casos o resultado é o oposto. As sobras dos restaurantes acabam no caixote do lixo de onde são depois resgatadas, obviamente em piores condições de salubridade, por quem tem fome. Os restaurantes ou as instituições a quem a comida é doada para distribuição vão muitas vezes violando a lei (por não poderem custear as embalagens exigidas por lei) de forma a fazerem chegar a comida a quem dela precisa, com celeridade. Vale a pena ler o artigo completo do Público. Estão em causa dezenas de milhares de refeições por dia.