Na segunda-feira passada, a propósito do artigo em que anunciava a criação de uma página de acompanhamento das taxas de juro de depósitos a prazo da banca nacional, abordou-se a dicotomia existente entre banca on-line (centrada quase exclusivamente na Internet) e a banca tradicional (centrada no balcão).
Hoje chega a notícia de que um dos mais originais bancos on-line, o BIG online (não afecto a nenhum grande grupo) se prepara para alargar a sua micro rede de balcões (actualmente três) para 14, sublinhando que pretende adicionalmente “entrar em Espanha”.
“(…) “Devemos apostar em quase toda a faixa litoral Norte do país e em alguns locais do interior”, afirmou Carlos Rodrigues, presidente do banco, na apresentação dos resultados aos jornalistas. “O investimento na rede de agências deverá rondar os 1,5 milhões de euros por ano”, acrescentou Diogo Cunha, administrador do BIG.
No entanto, o banco vai testar uma proposta ainda mais inovadora que junta as qualidades das agências próprias e as das agências nas várias lojas da Fnac. A aposta é num balcão independente situado em zonas de elevado movimento, como centros comerciais. (…)”
in Jornal de Negócios.
É significativo que tantos bancos tradicionais tenham acabado paultinamente para criar as suas versões exclusivamente online e que o BIGonline vá fazendo o caminho inverso, ainda que apostando em localizações escolhidas a dedo. O mainstream pisca o olho ao nicho, o nicho atira-se às cerejas do mainstream.
Votos de bons negócios e de muita concorrência cordial com respeito pelos clientes é que enquanto cliente/aforrador/devedor desejo a este sector.